Odontologia do sono: saiba o que é e como pode te ajudar a ter noites mais tranquilas

Odontologia do sono: saiba o que é e como pode te ajudar a ter noites mais tranquilas

Quer saber como a odontologia do sono pode ajudar você a tratar ronco, apneia e bruxismo e dar mais qualidade ao seu dormir? Leia aqui.

Categorias: Procedimentos
Redação Fari Redação Fari

A odontologia do sono visa ajudar no tratamento de alguns distúrbios e dar mais qualidade de vida ao paciente.

Dormir bem é essencial para a saúde física e mental, já que uma boa noite de sono ajuda a restaurar as energias do corpo e as atividades cerebrais.

Porém, uma publicação no Jornal da PUC/São Paulo (Pontifícia Universidade Católica) indica que, segundo a OMS, cerca de 40% da população mundial apresenta problemas com o sono.

Entre os principais distúrbios, estão:

  • Insônia;
  • Sonolência excessiva;
  • Narcolepsia;
  • Sonambulismo;
  • Síndrome das pernas inquietas;
  • Apneia do sono;
  • Ronco;
  • Bruxismo.

Por vezes, o diagnóstico e o tratamento desses são conduzidos por um médico e, dependendo do caso, complementado pelo cirurgião-dentista capacitado em odontologia do sono.

Continue a leitura abaixo para compreender o que é a odontologia do sono, quais distúrbios ela ajuda a tratar e como ela pode ajudar você a dormir melhor e com qualidade.

O que é a odontologia do sono?

A odontologia do sono é considerada uma área nova e uma das tendências da odontologia do futuro.

Trata-se de uma área ainda pouco conhecida no Brasil e visa o estudo, o diagnóstico e o tratamento de condições da saúde bucal que afetam o sono.

O cirurgião-dentista que se capacita em odontologia do sono tem domínio para atuar em casos de placas oclusais ou dispositivos intra-orais.

Também compreende as implicações da medicina e possui conhecimento em oclusão dental, tratamentos associados às dores orofaciais e a disfunção da ATM.

Quais são os distúrbios do sono relacionados à odontologia?

Os distúrbios que podem ser tratados com a odontologia do sono são os que estão associados aos sistemas respiratório e mastigatório, como, por exemplo:

  • O ronco;
  • A síndrome da apneia obstrutiva do sono;
  • O bruxismo.

É importante destacar que, segundo artigo publicado no Jornal da USP, um terço da população adulta do Brasil sofre de apneia do sono.

Esse é um distúrbio caracterizado pela obstrução intermitente do fluxo de ar durante o sono, fazendo com que a pessoa pare de respirar uma ou mais vezes enquanto dorme.

Além disso, estudos destacam que homens com apneia têm mais que o dobro do risco de sofrer AVC, independentemente de outras comorbidades. A Sociedade Americana do Coração enfatiza a importância do rastreamento da apneia como medida preventiva contra o AVC.

A relação entre as duas reside na falta de oxigênio durante os episódios apneicos, desencadeando inflamação sistêmica que danifica o endotélio dos vasos sanguíneos. Esse dano propicia a formação de trombos, aumentando o risco de AVC e outras doenças cardiovasculares.

Além disso, os episódios de apneia perturbam o sistema nervoso autônomo, resultando em desequilíbrio que contribui para hipertensão, arritmias e danos ao coração. Além de comprometer a qualidade do sono e causar sonolência diurna, induz efeitos deletérios sobre o coração, como a queda da oxigenação do sangue, aumento da frequência cardíaca e pressão arterial.

Estudos também indicam que a apneia pode agravar condições cardíacas preexistentes, ampliando o risco de morte em indivíduos já em tratamento.

Assim, compreender e abordar os distúrbios do sono relacionados à odontologia, especialmente a apneia, torna-se imperativo para a promoção da saúde cardiovascular e a prevenção de eventos adversos como o AVC e infarto.

Ressaltamos ainda que todas as pessoas que têm apneia do sono também roncam enquanto dormem. Porém, nem todas que roncam sofrem dessa condição.

Outro detalhe importante é que, segundo artigo publicado no portal da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), o bruxismo atinge em torno de 30% da população mundial e no Brasil esse percentual sobe para 40%.

Vale destacar também que o bruxismo acontece com maior frequência nas pessoas que têm apneia grave.

Estresse também pode causar bruxismo, inclusive no estado de vigília.

Como esses distúrbios são tratados na odontologia do sono?

O meio mais comum de diagnosticar apneia, ronco e bruxismo é por meio de um exame chamado polissonografia, que monitora o sono do paciente.

Diagnosticado o transtorno, o ideal é que o tratamento seja decidido de forma multidisciplinar, o que pode envolver especialistas, como otorrinolaringologistas, pneumologistas, psiquiatras, cardiologistas, médicos do sono e dentistas.

No caso do ronco ou apneia, o cirurgião-dentista inicia o tratamento utilizando um aparelho intra-oral específico, também conhecido como aparelho de avanço mandibular, para facilitar a passagem do ar enquanto a pessoa dorme.

Também poderá ser indicada uma cirurgia para melhorar o posicionamento da arcada dentária.

Para tratar o bruxismo, dependendo do caso, pode ser recomendado o uso de dispositivos interoclusais removíveis durante o sono para proteger dentes e articulação.

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